Com a nova identidade, cada cidadão passa a ser identificado por apenas um número em nível nacional, com a impressão digital armazenada em um chip instalado no documento. Nele conterá, além da fotografia 3x4, números de outros documentos e dados pessoais, como altura e cor dos olhos e, se o portador desejar, alergias, tipo sanguíneo ou desejo de ser doador de órgãos. Não há custo para o cidadão na troca do atual documento de identidade pelo RIC.
De acordo com o governo, a impressão digital no chip evita confusões provocadas por homônimos e minimiza o risco de uma pessoa se passar por outra tanto para cometer crimes quanto para solicitar crédito, por exemplo.
O RIC também vem acompanhado de um certificado digital, uma espécie de carteira de identidade virtual, com assinatura digital do portador, que permite transações sem a presença obrigatória do interessado, como solicitação de crédito e informações a serem prestadas ao governo.
O registro de identidade civil ainda não está disponível em todo o Brasil. Ao longo de 2011, serão produzidas 2 milhões de novas identidades em um primeiro momento nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO) para cidadãos selecionados pelos institutos de identificação estaduais e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A estimativa do governo é que em 10 anos todos os cidadãos brasileiros já tenham substituído o atual RG pela RIC. Enquanto a substituição não estiver completa, o RG também é válido como documento de identificação.
Fonte: Site Terra.
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