terça-feira, 21 de junho de 2016

As Bizarrices das Olimpíadas no Brasil.

O país vai de mal a pior, crise financeira, escândalos políticos, servidores sem receber em diversos estados, saúde falida e centenas de obras inacabadas. Nada disso é segredo, mas a festa da Tocha Olímpica continua, e parece que nossos governantes não aprenderam a lição com a Copa do Mundo ou mesmo com o que viveu e ainda vive a Grécia.


Esse tal "legado" tão explorado pelos organizadores e otimistas governamentais tem deixado muita gente com a barba de molho.  A copa do mundo de nada nos deixou a não ser dívidas e alguns elefantes brancos espalhados pelo país e as Olimpíadas estão indo pelo mesmo caminho. A prefeitura do Rio já anda assumindo que não deve conseguir concluir todas as obras a tempo e o governo do estado decretou a falência financeira e administrativa, pois mostraram que não tem nenhuma competência para tal, e ao final, toda essa festa e venda publicitária das maravilhas do Brasil se resume a apenas um fato que marca com sangue o quão inconsequente é o ser humano, a morte da Onça Juma em Manaus.

Não é de causar espanto tamanha bizarrice, e digo isso porque a preocupação de nossos organizadores olímpicos era de vender a imagem das belezas naturais e belas mulheres que temos para o mundo lá fora,  e sendo assim, algum insano, provavelmente para abrilhantar a festa, colocou um animal selvagem no meio do povo, para mostrar não sei o que e nem pra quem, o fato é que este animal acabou condenando a vida de outro, que diga-se de passagem nada tem a ver com todo esse exagero que está sendo feito em torno dos jogos olímpicos, que no quesito organização e estrutura o Brasil já saiu perdendo.



Onça Juma foi morta após o evento por soldados do Exército.
(Segundo informações da internet o animal fugiu e mesmo atindida por tranquilisantes tentou atacar um soldado)

Fotos utilizadas da internet

sexta-feira, 17 de junho de 2016

ELEIÇÕES 2016 BASTIDORES QUE VOCÊ NÃO CONHECE....

Com a proximidade das eleições 2016 as movimentações partidárias e políticas estão a todos vapor, o que muitos não sabem ou nem imaginam é o que ocorre pelos "bastidores" do poder.  Segundo a legislação eleitoral, para que cada partido ou coligação eleja ao menos um vereador, estes devem alcançar na soma de votos de todo os seus candidatos o que se denomina quociente eleitoral.

De forma simples e como exemplo para que você entenda, suponhamos que este ano em Teresópolis, 84.000 eleitores vá as urnas e votem em algum candidato ou legenda (já excluindo branco/nulo).

Nesse caso, o quociente seria a divisão  desse número pelo número de cadeiras na câmara, ou seja 12, perfazendo um resultado de 7000 (84.000/12 = 7000), assim, cada partido ou coligação que em sua soma de votos de todos seus candidatos alcance os 7.000 votos elege um candidato, sendo nesse caso eleito o mais votado dentro do partido/coligação.

Entendido essa matemática, ressaltamos ainda que cada partido/coligação de acordo com a nova legislação em Teresópolis somente poderá inscrever 18 candidatos, respeitando ainda a garantia de percentual de 30% de sexo oposto nas inscrições.

Aí começa o jogo sujo na política, pensando em impedir que demais partidos consiga alcançar essa soma, grupos políticos ou mentores e líderes partidários, aliciam candidatos dos demais partidos contrários, tentando convencê-los a não se candidatarem com o único intuito de enfraquece-los retirando possíveis representantes do povo e afim de garantir a supremacia do poder.

Movimento lamentável que fere consideravelmente a democracia do país e que nos faz retroceder ao tempo dos feudos ou da ditadura militar, onde somente os detentores de riqueza e poder dominavam a coisa pública. E isso ocorre em todos os municípios, porém, com mais ênfase nas cidades menores e de interior onde a proximidade e o conhecimento dos candidatos é mais claro.

Bem, fica aí a dica, para aqueles que praticam esse jogo sujo político, tanto quem chama com quem vai não merece credibilidade, pois o que já começa errado não tem como dar certo.


Em tempos de crise, apertar o cerco é a solução...

O país vive uma crise econômica e política e isso não é mais segredo, o problema se alastra e como uma cascata vem arrastando para todas as esferas da federação.  Em particular, e mais próximo de nós, temos o governo do estado do Rio de Janeiro e nossa querida Teresópolis.  O governo federal, diga-se mais propriamente ao "DESgoverno" do PT que por mais de uma década saqueou os cofres públicos e não soube planejar sabiamente e como devido um futuro de uma nação, nos deixou de herança uma amarga dívida interna e centenas de obras inacabadas e sem dinheiro em caixa para terminá-las.  Outro problema grave, a saúde, esta literalmente e com perdão a analogia, não consegue deixar o CTI como milhões de brasileiros.

O governo do estado do Rio de janeiro também é de dar inveja a tanta incompetência, digo em relação aos nossos governantes de Brasília, porque creio que apostaram quem destruíria mais rapidamente um Estado. Sabidamente, todos os estados tinham conhecimento na queda da arrecadação, principalmente por conta da nova divisão de royalties, mas ainda assim, não se prepararam, não efetuaram dos devidos cortes, e sequer, embora tenham sido avisados, se prepararam para o enfrentamento das dificuldades econômicas que estavam por vir.

Aqui em Teresópolis, e como dito no início do texto, o efeito cascata chegou firme e forte em ambos sentidos, da incompetência administrativa e da queda de arrecadação.  O cidade sofre desde a tragédia de 2011, na forma politica e econômica, e as previsões futuras ainda são sombrias.
O município tem um déficit milionário, o problema é real mas os discursos continuam os mesmos, a captura da máquina pública para fins próprios sejam eles políticos ou de vaidade continua, e digo isso porque não adianta nada criticar governos anteriores que sabidamente agiram de forma totalmente displicentes se na prática nos portamos da mesma forma. 

Não existe mágica, como em qualquer empresa ou mesmo em nossas casas quando o orçamento aperta cortamos despesas, reduzimos o consumo, pois, sabemos que se não o fizer, estaremos contraindo despesas que não poderemos mais pagar, e assim, esperamos que nossos governantes também o façam. Mas essa não tem sido a prática executada, a saída encontrada até o momento em todas essas esferas citadas tem sido aquela do "apertem o cerco o dinheiro sumiu", ou seja, não cortam na carne deles, mas a do povo vem sendo dilacerada, com o aperto nas fiscalizações, multas, protestos, ações judiciais, etc.

Enfim, em tempos de crise, a solução que eles encontraram foi apertar o cerco contra a população, mais daí fica a pergunta. E quem aperta o cerco contra eles?

Fui...