segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ter ou não ter eleição eis a questão!

Com a suspensão das eleições suplementares em Teresópolis, fica aí a dúvida para a população e principalmente para os partidos políticos, afinal o que é melhor?


Conhecendo as leis da administração pública e analisando friamente temos que verificar que o momento atual não compete a uma eleição extemporânea. Os prazos ficaram apertados, o governo acaba ficando amarrado devido ao foco nas ações envolvendo alianças partidárias e na campanha eleitoral. Ainda tem o agravo das limitações nas licitações que ficam proibidas de acontecer durante o período eleitoral.

Vendo por esse lado e analisando o período em que esta deveria acontecer vimos que a eleição suplementar aconteceria em pleno período de chuvas e próximo ao início do período escolar. Isso comprometeria diretamente na aquisição de uniformes e materiais escolares.

Tão logo fosse declarado o vencedor e devido ao prazo de posse determinado em calendário eleitoral (março/2012) o chefe do poder executivo não teria outra saída a não ser comprar todo o material em caráter de "urgência" dispensando aí os trâmites normais de licitação, o que poderia se transformar em uma "brecha" para desvios de dinheiro público. E este é apenas um dos exemplos.


Três meses após sua posse o governo novamente voltaria ao mesmo ciclo onde estaria mais uma vez disputando o voto direto do eleitor e com isso passando por todo o processo de busca por apoio e aliança política. Novamente viríamos um governo "travado" por conta da luta por sua permanência e neste contexto quem sai perdendo é o povo que já sofre em demasia com os desmandos de nossa democracia.

Enfim mais uma vez teremos que aguardar o desfecho desta novela que parece não ter fim...

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