PARA REFLETIR.
Há dois anos, acontece no Brasil a maior catástrofe climática da história do país e a décima no mundo. A notícia vista pela classificação gera uma importância do tamanho do problema, afinal, estávamos no ano de 2011 e há séculos não se via algo tão destruidor.
Pessoas vagavam sem rumo naquele 11 de janeiro, atordoadas, sem saber ainda o que tinha ocorrido, sem saber onde ir e a quem pedir ajuda.
A solidariedade e o amor ao próximo fez com que rapidamente centenas de voluntários surgissem de todos os lugares para auxiliar e confortar as pessoas que chegavam a cada minuto nos abrigos, igrejas e escolas.
Pelos números, pelos fatos e pela visão gerada em todo o mundo, imaginava-se que algo tão grandioso quanto o problema aconteceria, imaginava-se que nossos principais governantes se sensibilizassem e desta vez, pelo menos desta vez, fizessem valer seu comando. Foram inúmeras promessas, encheram de esperança milhares de pessoas que em poucos minutos perderam seus entes queridos, seus pertences, seus tetos.
As caravanas "governamentais" circundavam pelos municípios atingidos, deixando promessas de todo o tipo, através da imprensa acompanhávamos e para todos nós a ajuda divulgada não parecia ter fim, seriam milhões de reais para obras de recuperação, alugueis sociais, reconstrução de pontes, casas populares, etc.
Mas o conto de fadas teve seu fim, tão logo a poeira foi baixando, junto, os confetes também terminaram e retornamos a triste realidade de nosso (des) governo, dois anos se passaram, nenhuma casa entregue, poucas pontes foram realmente reconstruídas, bairros inteiros continuam como áreas de risco e a única coisa que continuou firme sem ser alterado foram as promessas, claro! afinal estas sim mantém o povo com esperança e os políticos no poder.
No próximo ano teremos eleições para presidente e governo do estado, parece ainda estar longe, mas é bom que estejamos atentos, pois as promessas e obras de última hora aparecerão e como salvadores da pátria surgirão como se não ali estivessem pelos últimos 4 anos...
O vídeo baixo mostra as promessas e as contradições feitas após a tragédia.
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