O assunto toma conta de rodas de discussão quando se fala em discriminação, pois fica aí a pergunta:
Até onde é discriminação?
A quem cabe julgar e como seria feito?
Pelo discurso da deputada entende-se bem o quanto este assunto gera uma polêmica com várias formas de entendimento, pois o que pode ser apenas uma opção de convívio poderá gerar um processo discriminatório, e assim se abrir um leque de interpretações tamanhas que irão gerar grandes despesas e longos processos nos tribunais de todo o país.
Respeitar o direito de todos, a opção de cada um, essa seria a forma ideal de se viver, mas não exigir que aceite em seu convívio sob ameaça de punição. Não será assim que a esta situação será resolvida, pois se assim fosse já poderíamos entender que todas as classes cidadãs do país onde houver alguma diferença entre os demais estarão pleiteando direitos diferenciados sob o pretexto de discriminação.
"Todos são iguais perante a lei" é o que diz a Constituição de 88, e ser igual não é ter direitos diferentes.
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