MAGÉ TERÁ NOVAS ELEIÇÕES...

O Colegiado do TRE-RJ aprovou, na sessão desta quinta-feira, dia 9, a realização de eleições suplementares no município de Magé. Unânime, a decisão foi em resposta a uma petição do Ministério Público Eleitoral. A relatora do processo, juíza Ana Tereza Basílio, disse que a eleição é possível porque a cassação dos diplomas da prefeita Núbia Cozzolino e do vice Rosan Gomes da Silva aconteceu no primeiro biênio dos mandatos. Como a chapa obteve mais da metade dos votos válidos, o artigo 224 do Código Eleitoral determina que novas eleições sejam marcadas entre 20 e 40 dias. O presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter estabeleceu 30 dias de prazo, a contar da publicação do acórdão, para a realização do pleito.

Com essa decisão, o ex-diretor do HCT e suplente de deputado Federal Nestor Vidal (PMDB) tentará a vaga na cadeira do executivo no município. Nestor que obteve a maioria de seus votos na eleição de 2010 (cerca de 23 mil votos) em Magé e era indicado como um dos favoritos a assumir a vaga deixada pela ex-prefeita Núbia Cozzolino.

A notícia movimentou não só o município de Magé como também o de Teresópolis, já que Nestor era um dos cotados à briga pelo poder também aqui na cidade.

Embora seu domicílio eleitoral seja em Magé ainda daria para transferi-lo, e assim disputar o pleito em 2012. Com isso, a disputa deverá ser mesmo polarizada entre o ex-prefeito Mario Tricano e o atual Jorge Mario, que mesmo estando com altos índices de rejeição conta com a "ajuda" da máquina administrativa que provavelmente o beneficiará na eleições. Outro fato que também fará a diferença na eleição de 2012 é o grande número de candidatos a cadeira do executivo, de acordo com as especulações e anúncios de pré-candidaturas bem como as formações de grupo de apoio, Teresópolis hoje conta com aproximadamente dez pré-candidatos e caso a metade se confirme teremos uma grande divisão de votos.

Levando em consideração o número de votos válidos nas últimas duas eleições provavelmente teremos aproximados 86 mil votos válidos, este dividindo por cinco daria uma média de 17 mil votos por candidato, se o número de candidatos for ainda maior esta média diminui facilitando ainda mais a vida dos candidatos mais tarimbados.

Há ainda quem aposte no "novo" mas depois da amarga experiência que Jorge Mario proporcionou a população, dificilmente um candidato novo emplacará logo de primeira. Vale lembrar também que JM não embarcou em uma primeira eleição, o mesmo já havia participado em outros pleitos e no último que disputou antes de se eleger prefeito saiu com pouco mais de 23 mil votos na cidade.