Manifestantes indignados com a atual administração do prefeito Jorge Mario, concentraram-se em ao lado da câmara municipal e aos gritos de protesto, exigiam dos seus representantes legítimos que são os próprios vereadores, que uma CPI fosse aberta a fim de investigar os desmandos deste governo.
Além da população que também esteve presente na sessão foram os representantes do comércio através das entidades comerciais, da Maçonaria e também a OAB através de seu presidente e membros da atual gestão.
O advogado Dr. Nelson Filho leu durante a sessão uma manifesto assinado por toda as entidades civis do município que neste ato representava toda a sociedade. No documento cobra-se dos representantes legítimos do povo, conforme determina a constituição federal, que estes atuem de forma correta sob a fiscalização dos recursos que estão por vir para a reconstrução da cidade. Fala-se ainda sobre as dúvidas que pairam no ar, deixadas pela atual administração e pela não participação da sociedade civil no processo de gerenciamento de tais recursos.
O vereador Claudio Mello em seu tempo de palavra no plenário, fez duras críticas ao Prefeito Jorge Mario a qual o qualificou como oportunista e diz ter se arrependido de ter-lhe ajudado na eleição de 2008. Segundo o edil as irregularidades das empresas contratadas estão claras, pois as mesmas não concluíram as obras anteriormente contratadas e portanto não poderiam ser direcionados a estas empresas a missão de "limpar" a cidade.
Já o vereador Cleyton Valentin, preferiu manter sua linha de defesa da atual administração e disse que a empresa foi contratada pois era a única estava disponível no município no momento da tragédia. Fato este que ao meu ver não justifica pois a empresa não possui estrutura suficiente para o objeto contratado, conforme determinou o próprio judiciário e a própria empresa declarou "alugar" os equipamentos.
Sendo assim se houve tempo para empresa alugar os equipamentos como pode o prefeito de justificar que a empresa já estava no município? Tem coisas que nem Froid explica.
Já no final dos protestos houve um princípio de tumulto, envolvendo o ex-presidente do PT José Carlos Porto e uma manifestante.
Segundo relatos ao se desentenderem em suas opiniões a manifestante deferiu um "tapa" no rosto do militante petista, e precisou ser contida por homens da guarda nacional. Ambos acabaram sendo conduzidos a 110ª DP.
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