Com a casa lotada, como há tempos não se via, a 1ª sessão extraodinária da Câmara Municipal foi marcada por muita confusão e informações desencontradas, desde a suspensão de votação de projetos por força de liminar até retirada dos vereadores do chamado G7.
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1º Ato - O líder do governo o vereador Dr. Carlão, solicitou a presidência da câmara que se colocasse em votação junto ao pedido do Prefeito, um emenda incluindo o ano de 2008, para a anistia que deveria ser prorrogada. (objetivo a qual foi feita a sessão extraordinária). Sendo feita a mesma fora rejeitada por 6 votos a 5.
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Acontece que devido ao andamento da sessão, para quem estava lá (como Eu) ficou achando que os Edis haviam negado a prorrogação e também a inclusão do ano de 2008 na mesma.
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Momento após o término da sessão, conversei com um dos vereadores do chamado G7, e o mesmo me esclareceu que, o que foi votado na ocasião não fora a inclusão do ano de 2008 e nem a prorrogação. O que foi rejeitado foi a inclusão do ano de 2008, sem que este tivesse o parecer da comissão de redação e justiça, formada pelos vereadores TEIXEIRA(PTB), CLAUDIO MELLO(PT) E MARCELO OLIVEIRA(PMN). É mais ou menos como lhe desse um papel em branco para assinar.
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2º Ato - O vereador Paulinho Carvalho(PTB), tentou aproveitar a sessão para colocar em pauta uma emenda ao projeto de lei que dá plenos poderes ao Prefeito de negociar a privatização dos serviços públicos, revogando-o e colocando a participação da câmara municipal para a avaliação e aprovação de qualquer licitação neste teor .
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O projeto foi impedido de ser votado por força de mandato de segurança impetrado pelo Prefeito Jorge Mario e também pelo vereador Claudio Mello, este ainda declarou durante a sessão que o fez devido ao fato do projeto ser inconstitucional e que recorreu a justiça pois seria o único meio de impedir a votação no momento.
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3º Ato - Após receber a notificação, 1º secretário Marcelo Oliveira(PMN) a expos o seu conteúdo e de forma inesperada por todos na casa decidiu por deixar a mesma em protesto a liminar. Em seguida deixaram a sessão os vereadores; Major Anderson, Teixeira, Arlei, Anjinho e Paulinho Carvalho. O presidente da casa Dr. HABIB TAUK, suspendeu a sessão e após o prazo determinado em regimento retornou e deu por encerrada a sessão por falta de quorum.
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Agora um pouco de conversa não faria mal algum aos membros do governo e oposição, pois esta guerra de valores e orgulho não leva a cidade a lugar nenhum.
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