quinta-feira, 14 de março de 2013

AUTOSUFICIÊNCIA? OU AUTODEPENDENCIA?



PT frustra autossuficiência e consolida Brasil como importador de combustível

O número anual médio de gasolina importada passou de 471 mil barris entre 2000 e 2002 - últimos três anos da gestão de Fernando Henrique Cardoso - para 13,5 milhões entre 2010 e 2012, no governo do PT. Esses são dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O custo médio com a importação também registrou alta: de US$ 14,2 milhões, entre 2000 a 2002, para US$ 1,64 bilhão, entre 2010 e 2012. Em relação ao óleo diesel, a média anual de barris importados subiu de 39,3 milhões para 55,1 milhões, também na comparação entre os mesmos períodos.

Já para a querosene de aviação, a variação foi de 6,5 milhões de barris anuais em média, de 2000 a 2002, para 11,3 milhões, de 2010 a 2012.

Até mesmo o etanol, produto do qual o Brasil é produtor pioneiro, passou a ser importado em larga escala durante o governo do PT. O Brasil importou 20 mil barris de etanol por dia, em 2011.





Em pouco mais de dois anos, desvalorização da Petrobras chega a 47%



A gestão petista está causando um prejuízo bilionário ao povo brasileiro e aos investidores privados da Petrobras. Entre o final de 2010 e fevereiro deste ano, a companhia sofreu uma desvalorização de R$ 179,3 bilhões em seu valor de mercado - de R$ 380,2 bilhões passou a valer R$ 200,9 bilhões. Em pouco mais de dois anos, a queda foi de 47,15%. Os números são de levantamento feito pela consultoria Economatica.

Nos últimos anos, uma sucessão de erros gerenciais ocasionou consideráveis quedas de lucratividade e valor de mercado, assustando os investidores. Além da perda de valor de mercado, a Petrobras também teve uma redução de 36% no lucro líquido em 2012, o pior resultado desde 2004.

Ao contrário da farra do anúncio da autossuficiência pelo ex-presidente Lula, ainda em 2006, o Brasil tem sido crescentemente dependente da importação de derivados de petróleo: gasolina, óleo diesel, nafta e querosene. No ano passado, o rombo foi de R$ 14,4 bilhões.

O crescimento da produção total de óleo e gás da Petrobras desde que o PT assumiu o governo, em 2003, foi medíocre. De janeiro de 2003 a janeiro de 2012, a produção atingiu o percentual de 2,4% ao ano.

Os sucessivos balanços negativos devem-se ao lançamento de projetos sem planejamento adequado, avalia Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Ele cita como exemplo a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), além da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que ele classifica como um “escândalo”.

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