O corregedor-geral do TJ, desembargador Roberto Wider (sentado a direita do atual presidente da OAB/RJ, Wady Damous Filho), defendeu-se ontem da acusação de participar de suposto esquema de venda de sentenças judiciais, alegando, entre outras coisas, que "dezenas" de colegas também são amigos e frequentam a casa do empresário e estudante de Direito Eduardo Raschkovsky. Segundo reportagem publicada no domingo pelo jornal O Globo, o empresário oferece a políticos, empresários e tabeliães facilidades em processos em troca de vantagens financeiras. Os valores das propinas variariam entre R$ 200 mil e R$ 10 milhões. O jornal também afirma que o principal negócio seria o oferecimento de blindagem a políticos com problemas na Justiça na época em que Wider era presidente do TRE/RJ e liderava campanha pela impugnação das candidaturas dos chamados "fichas sujas".
a propósito...
o tema "ficha suja", nunca é demais lembrar a decisão do STF em agosto de 2008, que fulminou a pretensão que teve início, conforme nota acima, pelo TRE/RJ, e que queria impedir que pessoas com condenação (sem trânsito em julgado) pudessem se candidatar.
Moral da história: "O porco falando do toucinho"
Moral da história: "O porco falando do toucinho"
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