domingo, 18 de setembro de 2011

A POLÊMICA DAS "OS"


Recentemente a câmara dos deputados no Rio aprovou a lei que autoriza a participações das ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, na gerência da saúde do estado. A medida revoltou os funcionários da área que lotaram a assembleia legislativa do Rio na tentativa frustrada de pressionar os deputados para votarem contra.

Os deputados de oposição vêem esta medida como uma forma de "privatização" da saúde pública e contesta a constitucionalidade da lei. O deputado Luiz Paulo (PSDB) votou contra o projeto e já anunciou que irá recorrer a justiça para o cancelamento da lei. Segundo o deputado o projeto tem no mínimo oito pontos a serem contestados que segundo seu entendimento são inconstitucionais.


"A lei não explicita nem em que áreas da saúde o governo irá utilizar os equipamentos. O projeto de lei foi feito sem cuidado" Disse o deputado.

Ao contrário do que prega o partido dos trabalhadores para a população os deputados do PT como o caso do Deputado Nilton Salomão (foto abaixo), votaram favoráveis a utilização das OS, seguindo as orientações do governador Sergio Cabral(PMDB). Com isso deixam de lado a opinião pública em prol da manutenção do exercício da "amizade" com o governador e consequentemente o favorecimento em acordos políticos para a eleição futura.


Vale lembrar que a UPA em Teresópolis é um exemplo de má gestão por um destes órgãos que são unica e exclusivamente criados em "benefício" da população e "sem fins lucrativos".

Para quem é contratado por estas empresas terceirizadas as reclamações são muitas como, a falta ou atrasos constantes de pagamento, o não registro em carteira, o não pagamento dos benefícios, baixo salários entre outros.

Para a população, atendimento ineficaz, falta de profissionais e horas em filas de espera para um simples atendimento.


No Brasil constantemente são criados ONG'S, OCIPS, OS, entre outras siglas mais com o único intuito de arrecadar dinheiro público, onde grande parte destas não cumprem com o mínimo exigido e declarado em estatuto. A falta de fiscalização e acompanhamento do próprio órgão que autoriza a criação destas facilita o desvio de dinheiro público em benefício próprio.

É a velha história de colocar a raposa tomando conta do galinheiro.





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