A manifestação feita em favor do veto da presidenta Dilma, sobre a lei que modifica a partilha dos royalties do petróleo, que ocorreu nesta segunda 26, embora tenha recebido grande destaque na imprensa em todo o país, pode ter feito muito barulho mas pouca produtividade.
O grande "x" desta questão é até que ponto a presidenta acatará o pedido do governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), e como ela trabalharia a situação que supostamente seria criada negativamente com os demais estados brasileiros, já que neste momento já tem "gente" pensando como vai gastar o dinheiro a mais que passará a receber com a aprovação da lei.
Relembrando os "caras pintadas" desta vez a cor é azul e branco representando o estado RJ
O fato é que, os estados produtores estarão a mercê da vontade política dos representantes dos estados que em sua grande maioria tem a chance de abraçar uma fatia maior do bolo, e quando o assunto é dinheiro ninguém quer deixar de ganhar um pouco mais. A covardia está na proporção em que estão atrelados os custos e os dividendos dos estados que produzem a matéria em relação aos que terão os benefícios sem ao menos terem um centavo de com impacto ambiental causado pela exploração do petróleo, ou mesmo de infraestrutura para atender as demandas naturalmente criadas como transporte, rodovias, portos, urbanismo, etc.
Querem o dinheiro mas não querem o ônus, e é assim que funcionará, o dinheiro perdido não será importante somente para os investimentos em infraestrutura para os jogos da copa do mundo e olimpíadas, mas para manter um estado ainda carente em muitas áreas como a saúde e a educação por exemplo. Há ainda municípios que dependem exclusivamente do apoio do estado para reestruturação urbana, o índice de favelas no estado e o déficit em habitação é um dos maiores no país.
Não é apenas questão de "jogos" mas sim questão de sobrevivência de um estado aparentemente rico, mas que na verdade está falido, por culpa talvez desta administração caótica e mascarada do governo Sergio Cabral.
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